Progresso traz menos felicidade

Vivemos hoje o apogeu da sociedade do consumo, do imediatismo, da individualidade, da aparência, da superficialidade, das relações instantâneas. O ficar dos jovens, onde se busca o prazer pelo prazer, é um exemplo.

Vive-se de forma descomprometida. A liberdade trouxe a permissividade que desonera a responsabilidade e o afeto pelo próximo.

Estamos, também, em contradição. Os progressos da ciência e da tecnologia prometiam a felicidade, mas só podemos constatar a crescente ansiedade do ser humano.

Prevalece a idéia de que valemos não pelo que somos e sim pelo que temos. Sucesso é ter carros, dinheiro, roupas, prêmios, cargos ou mandatos. O “ter ” nos tirou o “ser“. Temos mais, mas somos menos.

E às crianças é ensinado que o grande objetivo é ser mais competitivo, pois assim será medida a importância do indivíduo.

Educa-se para o mundo, não para a vida.

Pena, mais materialismo e menos espiritualidade sempre significaram momentos de escuridão na história da humanidade.