A quem confiar minha velhice

Uma pessoa humilde me reconheceu da TV. Me perguntou: “ o senhor explica bem simples para eu entender o que o senhor fala lá?”
Me senti um péssimo professor. Mas entendo as dificuldades que as pessoas têm.
Vamos lá. Durante o período ativo, ou seja, quando temos energia e saúde para produzir, devemos separar um pouco do que ganhamos para poder viver sem trabalhar quando perdermos a saúde e a vitalidade, na etapa final da vida.
Isso é previdência. Sacrificar um pouquinho o presente em benefício do futuro. Para manter o padrão de vida a que nos acostumamos ao longo dela. E, como estamos vivendo cada vez mais, esse futuro é cada vez maior, podendo chegar a 30 anos.
Entendido isso, a decisão é a quem confiar esse dinheiro: ao governo ou ao setor privado?
Os governos sabem que o brasileiro não tem a cultura de poupança e, por isso, obrigam a gente a recolher, até um determinado valor, um teto, para a previdência social ou para um Regime Próprio Estatal, no caso dos servidores públicos.
Ocorre que tendemos a crescer na carreira, melhorar o salário com a experiência e aí, de onde vira o dinheiro para complementar a previdência social?
Para isso foi criada a previdência privada, um complemento, um plano B, uma diversificação e para não dependermos só de uma fonte de renda na velhice.
Acham que defendo só a previdência privada. Não, defendo os dois, mas o INSS é obrigatório e a previdência privada não, daí eu falar mais desta. Consultas sobre finanças e previdência: (41) 3013-1483.