Mundo Novo

Estamos tendo o privilégio- ou não- de viver a revolução tecnológica.
A geração dos meus avós ficaria atônita se pudesse ter a oportunidade de ver o nosso dia a dia hoje em dia. O frenessi que o acesso ilimitado e imediato a tudo mudou nossa rotina.
E novas mudanças logo virão.
Os Correios não vão mais entregar cartas e documentos, mas mercadorias.
Não existirão mais lojas nos shopping centers, que se transformarão em centros de serviços, entretenimento e gastronomia.
Cirurgias serão, majoritariamente, feitas à distância, com o auxílio de robôs.
Vai diminuir a carga horária de trabalho para dar oportunidade a massa de mão de obra que chega ao mercado.
O petróleo será fonte de combustível acessória e não principal.
As pessoas vão trabalhar, ou prestar serviços, mais em casa que centralizadas num local físico chamado escritório.
Não haverá mais aposentadoria definitiva, mas uma redução gradual de carga horária trabalhada ao longo da vida.
E, por fim, graças ao avanço tecnológico, a geração de riqueza se concentrará em grande parte em intangíveis complexos, alterando o conceito ancestral de consumo.
O consumo de bens como mercadoria está em desuso, substituído pelo consumo do tipo prestação de serviços, com as ferramentas tecnológicas disponíveis.
A uberização chegou.
Enfim, o verbo comprar está sendo substituído por alugar.

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